.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Deputados que aprovaram novo Código Florestal receberam doação de empresas desmatadoras

Parlamentares se reelegem com ajuda de cerca de R$ 6,5 milhões dos ruralistas

Do R7.Texto: ..

Deputados participam de reunião da comissão especial da Câmara que aprovou o novo Código Florestal, em julho deste ano


.Dos 18 deputados federais que integraram a comissão especial do Código Florestal, em julho deste ano, 13 receberam juntos aproximadamente R$ 6,5 milhões doados por empresas do setor de agronegócio, pecuária e até do ramo de papel e celulose durante campanha à reeleição, de acordo com as declarações disponíveis no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Dentre os que arrecadaram verba em empresas do segmento ruralista, apenas um não conseguiu se reeleger. Em julho, quando o projeto foi submetido à análise desta comissão, o novo código foi aprovado por 13 votos a 5. Ambientalistas criticam a reforma por tornar o Código Florestal menos rígido e abrir brechas para anistiar desmatadores.

Pelos dados no TSE, as doações feitas pelas empresas desmatadoras foram concentradas nas campanhas dos deputados que votaram a favor. Dos 13, apenas dois não receberam ajuda do agronegócio, sendo que um foi barrado pela Ficha Limpa e o outro acabou não conseguindo se reeleger. Os outros 11 deputados federais ganharam juntos pouco mais de R$ 6,4 milhões.

O montante doado por empresas desmatadoras financiou aproximadamente 32,5% dos gastos totais da campanha eleitoral destes 11 parlamentares. Somados, os valores declarados – contando todas as doações - chegam a R$ 20 milhões. Em média, a bancada ruralista custeou 30% da campanha com este dinheiro.

Entre os que votaram a favor da mudança está o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Ele não só apoiou à reforma como também é o relator do novo Código Florestal. Rebelo garantiu sua permanência no cargo após receber mais de 130 mil votos no Estado de São Paulo. O deputado declarou ter utilizado aproximadamente R$ 172 mil vindos de cooperativas que representam cafeicultores, citricultores e agropecuaristas.


Confira também

Comissão aprova revisão do Código Florestal
2º turno adia votação do Código Florestal

CNA quer votação de código ainda em 2010
Ministra: discussão sobre código é burra

Apesar de relator da comissão especial, Rebelo foi um dos que menos recebeu ajuda no grupo dos 13 ruralistas que votaram a favor. No topo da lista está o deputado federal, também reeleito, Marcos Montes (DEM-MG). Ele ganha dos colegas tanto por ter recebido o maior montante de investimento quanto pela parcela que esse dinheiro representou nas suas receitas durante a campanha.

Montes arrecadou cerca de R$ 1 milhão só de pecuaristas, usineiros e exportadores de papel. Esta quantia corresponde à metade das doações totais recebidas pelo, então, candidato, que foi de R$ 2 milhões.

O parlamentar do DEM não é um caso isolado. O segundo da lista também conseguiu um valor próximo. Duarte Nogueira (PSDB-SP), que concorreu à reeleição para deputado federal em São Paulo, angariou R$ 955 mil de empresas interessadas na aprovação do novo Código. O tucano, que em sua página no site da Câmara dos Deputados declara ser engenheiro agrônomo, agricultor e pecuarista, é o preferido pelas indústrias de papel. Pelo menos quatro nomes de empresas diferentes deste segmento constam em seus dados no TSE.

Bancada "verde"


Pelo lado da bancada ambientalista, dois dos cinco que votaram contra o novo código também custearam a campanha com verba doada pelas mesmas empresas, mas, para estes, o valor foi inferior aos dos outros colegas. A dupla recebeu no total R$ 150 mil.


O verde Sarney Filho (PV-MA), por exemplo, declarou ter utilizado R$ 30 mil transferidos por uma empresa que já foi notificada pelo MPF (Ministério Público Federal) por revender carne e outros derivados do boi cuja origem é a criação ilegal de gado em áreas desmatadas.

O segundo deputado que, apesar de ser da bancada ambientalista, conta com doações do agronegócio é Ricardo Tripoli (PSDB/SP). Ele registra R$ 120 mil.

Agronegócio

A Bunge Fertilizantes, uma das principais empresas do agronegócio, é um exemplo de que a doação para campanhas de deputados não foi feita de forma aleatória. A empresa é a que mais vezes aparece nas declarações dos deputados da bancada ruralista.

Ela contribuiu com as despesas de oito dos 13 que votaram a favor do novo código e que concorreram à reeleição. Destes, sete receberam o valor igual de R$ 70 mil e um ganhou R$ 80 mil, o que resulta em R$ 500 mil distribuídos somente entre políticos da comissão especial.

No total, a Bunge doou pouco mais de R$ 2,5 milhões para candidatos que participaram do processo eleitoral. Portanto, 20% do total destinado por essa empresa às campanhas políticas ficaram no grupo de ruralistas da comissão especial, já que a soma de doações feitas para estes oito candidatos alcançou R$ 500 mil.

Trâmite



Quase um mês após o fim das eleições, os deputados ruralistas que participaram da comissão já ensaiam uma investida para incluir o polêmico projeto na pauta do plenário ainda este ano. Na última quarta-feira (3), estas lideranças se reuniram em um restaurante de Brasília para traçar uma estratégia para conseguir uma brecha na pauta da Câmara dos Deputados. Se aprovada novamente, a reforma é encaminhada para o Senado e depois para o presidente, que decide se a reforma deve ser sancionada ou não.

Outro lado

Todos os deputados citados foram procurados pelo R7. Mas, a maioria não quis comentar o assunto.

Rebelo disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o caso. Já Montes e Tripoli (PSDB-SP) não foram localizados pela reportagem.

O tucano Duarte Nogueira foi o único que aceitou conversar com o R7. O deputado federal explicou que “não é de hoje” que recebe doações do setor agrícola. Ele afirma que tem “profunda identidade” com este segmento produtivo e que defendeu a aprovação do Código Florestal independentemente de ter recebi doações do agronegócio.

- Não há como criar expectativa de qualquer ilação de que eu fiz isso [votar a favor da reforma], porque recebi [doação do agronegócio]. Tanto que esta é minha história de vida. Tenho uma profunda identidade com o setor agrícola não é de agora. Se você for pegar minha primeira prestação de contas em 2006, a grande maioria das minhas doações já vinha do setor agrícola.

A Bunge Fertilizantes também se manifestou sobre as doações citadas nesta matéria. Em nota, a empresa defendeu que não há nenhuma ilegalidade no fato, pois “o sistema político brasileiro prevê o financiamento privado das campanhas”. Porém, a doadora também admite que escolhe políticos com mesma linha de pensamento da empresa, mas desmente que, nestas eleições, tenha financiado campanhas “em função de questões ou de projetos específicos”.

Renan Truffi, estagiário do R7



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Prefeitura descumpre meta de tapar buracos em até cinco dias

11/02/2010

Folha de S.Paulo

Um buraco pega motoristas e motociclistas de surpresa na esquina da rua Ministro Ferreira Alves, em Perdizes (zona oeste de SP), com risco iminente de acidentes. Na avenida Pompeia, os ônibus têm de parar no meio da rua para evitar um buraco perto de um ponto. Avisada há mais de dez dias do problema, a gestão Gilberto Kassab (DEM) ignorou os pedidos de reparo --até ontem à tarde, os buracos continuavam lá.
A reportagem acompanhou a situação de 57 buracos nas duas últimas semanas, em vias atendidas pelas subprefeituras da Lapa, Pinheiros, Sé, Santo Amaro e Vila Mariana. Mesmo ciente do problema, a prefeitura deixou de tapar no intervalo de dez dias mais de metade dos buracos monitorados.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ERROS DO PREFEITO KASSAB EM SP

10/02/2010
Comunidade reabastece no cemitérioFernanda Barbosa
do Agora

Após quase três dias com as torneiras secas, moradores da Vila Sônia (zona oeste) e da favela Paraisópolis (zona sul) abasteceram suas casas com a água de poços artesianos do cemitério Gethsêmani, no Morumbi.

A administração do cemitério pendurou na parede lateral uma mangueira. Em frente a ela, mais de 30 pessoas esperavam na fila para encher baldes e garrafas por volta das 13h de ontem.

ERROS DO PREFEITO KASSAB EM SP

11/02/2010
Prefeitura descumpre meta de tapar buracos em até cinco diasFolha de S.Paulo

Um buraco pega motoristas e motociclistas de surpresa na esquina da rua Ministro Ferreira Alves, em Perdizes (zona oeste de SP), com risco iminente de acidentes. Na avenida Pompeia, os ônibus têm de parar no meio da rua para evitar um buraco perto de um ponto. Avisada há mais de dez dias do problema, a gestão Gilberto Kassab (DEM) ignorou os pedidos de reparo --até ontem à tarde, os buracos continuavam lá.

A reportagem acompanhou a situação de 57 buracos nas duas últimas semanas, em vias atendidas pelas subprefeituras da Lapa, Pinheiros, Sé, Santo Amaro e Vila Mariana. Mesmo ciente do problema, a prefeitura deixou de tapar no intervalo de dez dias mais de metade dos buracos monitorados.

ERROS DO PREFEITO KASSAB EM SP

11/02/2010
Empresa punida já recebeu R$ 36 mi
Alvaro Magalhães
do Agora

A Prefeitura de São Paulo autorizou, nos últimos dois anos, o repasse de pelo menos R$ 36 milhões por vários serviços à Construtora Anastácio --empresa responsável por pelo menos cinco dos sete piscinões cuja limpeza foi considerada insatisfatória pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). Um dos contratos da Anastácio já foi cancelado pela prefeitura.

Do valor repassado à empresa, R$ 11 milhões são só para "conservação de galerias, canais, córregos e serviços complementares". Os dados são do site "De olho nas contas", da prefeitura.

ERROS EM SAMPA SÃO DE RESPONSABILIDADE DA PREFEITURA E NÃO DA NATUREZA

11/02/2010
Prefeitura descumpre meta de tapar buracos em até cinco diasFolha de S.Paulo

Um buraco pega motoristas e motociclistas de surpresa na esquina da rua Ministro Ferreira Alves, em Perdizes (zona oeste de SP), com risco iminente de acidentes. Na avenida Pompeia, os ônibus têm de parar no meio da rua para evitar um buraco perto de um ponto. Avisada há mais de dez dias do problema, a gestão Gilberto Kassab (DEM) ignorou os pedidos de reparo --até ontem à tarde, os buracos continuavam lá.

A reportagem acompanhou a situação de 57 buracos nas duas últimas semanas, em vias atendidas pelas subprefeituras da Lapa, Pinheiros, Sé, Santo Amaro e Vila Mariana. Mesmo ciente do problema, a prefeitura deixou de tapar no intervalo de dez dias mais de metade dos buracos monitorados.
11/02/2010
Desabrigados da enchente ficam sem escola
Thiago Braga
do Agora

Depois de conviverem com constantes enchentes no Jardim Romano, região do Jardim Pantanal (zona leste de SP), as famílias que foram transferidas para o condomínio Safira, da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) em Itaquaquecetuba (Grande SP), não encontram vagas em escolas para seus filhos.

'Ninguém vai perder as aulas', diz prefeitura
O problema maior, segundo os moradores do condomínio, é para as crianças que cursam da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental. As aulas da rede municipal de Itaquaquecetuba começaram nesta semana. Como os pais de aluno ainda não conseguiram encontrar vagas para as crianças, elas são obrigadas a ficar em casa.

Seguidores